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Analogias Financeiras

nov 1

Independência e Autonomia

Você prefere ser dependente ou independente?


Na semana da independência, até pensei em outros temas, mas fica difícil não harmonizar com a vibração coletiva.Certamente, o tema provoca divagações que podem, ou não, encaixar num sistema de valores rígidos, ou mais flexíveis, ou seja, estamos, certamente tratando de conceitos relativos e relacionados a experiência de vida (experiência de experimentar mesmo, não relacionada à idade), e valores adquiridos em cenários diversos (familiares, de trabalho, e por aí vai). Podemos celebrar realmente uma independência? De fato ela é integral? No entanto, até acredito que no conceito puro sempre dependemos de algo, seja de coisas mais concretas (ambiente, ferramentas, infraestrutura, etc), seja de coisas imateriais (uma relação, ou relacionamento, conhecer um procedimento, de acreditar em algo).

Então, me parece que independência sempre vai ser um conceito relativo. Uma observação, não estou aqui desfazendo do momento histórico, apenas contextualizando para refletirmos sobre sua relatividade política e que possa agregar em nossas vidas e vibrações diárias.
Mudando o cenário, mas permanecendo na discussão, trazendo o conceito de independência ao seio familiar. É um dos objetivos dos pais, pelo menos acredito que deveria ser, dirigir esforços para que os filhos conquistassem essa relativa independência. Creio que a independência, ande sempre junto com a autonomia, outro conceito com um grau de relatividade imenso, porém com uma ótica diferente – vide os tratamentos dados em ambiente político, filosófico e educacional.

A bem da verdade e pendendo a balança para o lado extremo, são conceitos que não são plenamente alcançáveis, mas o equilíbrio do seu exercício (independência e autonomia) permite os seres humanos saudáveis, busquem oferecer ao seu próximo, experiências proporcionais das mesmas independência e autonomia, que tem base estrutural no respeito e amor ao próximo. Nos casos dos conflitos, para chegarmos às condições de independência e autonomia, parece ser a condição mais comum de evolução, dentro de nossa condição dual (filosófica), contraposição de interesses e valores, e abnegações parciais.
Pessoas, famílias, empresas, e Estados, que transigiram na linha da evolução ética e moral, compartilhando independência e autonomia, certamente evoluíram individualmente ou como
corpo coletivo. E neste ponto, voltamos ao equilíbrio da relatividade, pois não podemos ser totalmente independentes, nem tampouco autônomos. No exercício diário, evolutivo, dependemos de companheiros(as), do(a) colega de trabalho, sócios, do serviço da companhia de energia, das decisões políticas, das informações e da nossa fé.

Acredito que no fundo, o que deveríamos buscar não seja independência, ou negligenciar a dependência, mas uma relação sempre equilibrada no respeito pelas condições passadas e atuais, visando sempre um passo além, nesse relacionamento. Como uma criança que muda dia a dia suas necessidades, aos poucos vai conquistando autonomia, torna-se adolescente (acreditando que pode ser independente), e amadurece com a certeza de que pode confiar nas suas relações e dependências, lapidando o seu ego e harmonizando suas relações para servir ao seu próximo com amor.

O que isso tem haver com câmbio de moedas e direito? A interdependência das dinâmicas de mercado funcionam como molas, às vezes resistindo, às vezes empurrando. A regulação do mercado tenta equacionar o coletivo, variando do egoísmo ao altruísmo, e ao meu ver sempre em evolução.

out 25

Equilíbrio e Filosofia

Movimento, aceleração, ritmo, são fatores que influenciam, de forma 
proporcional, diretamente e às vezes inversamente o nosso equilíbrio.


Esse lance de compartilhar com vocês minha vibração de vida passa por experiências e visões muito pessoais, mas não deixa de ser um exercício de doação energética com o desejo de melhor proveito a todos(as).

Desde muito jovem fui um fã de bicicletas, skates e motocicletas, a experimentação de liberdade e o desafio ao equilíbrio sempre foram muito prazerosos para mim. E em um certo momento da vida começaram a fazer parte de uma expressão filosófica. Aproveito a oportunidade aqui para agradecer aos amigos que compartilharam comigo esta senda.

Engraçado é que a aplicação filosófica começou, neste cenário, principalmente com analogias ao equilíbrio e ao “mundo dual” (dia/noite, claro/escuro, certo/errado, etc), e ao tempo dedicado a vencer este desequilíbrio, fazendo o que ludicamente me divertira. Vamos exemplificar: No motociclismo, aparentemente (vamos economizar em leis de física), quanto menor o movimento, mais difícil é o equilíbrio, e o inverso é aparentemente proporcional. Sobre duas rodas, e com fatores como o peso, carga, calibragem, distância entre eixos, condições do terreno, ventos, etc, esses detalhes podem auxiliar, ou prejudicar no equilíbrio. Na vida, assim como nas finanças, ou qualquer outra atividade humana, fui percebendo que o equilíbrio é um fator sempre a ser analisado.

Em alguns casos fica claro que a tendência da natureza é buscar o equilíbrio. Nossa respiração, por exemplo. O movimento de inspirar e expirar, mesmo que façamos esforço para desequilibrar este movimento natural, de alguma forma o nosso organismo compensa. Ainda sim, quando nos exercitamos, ou sofremos algum impacto emocional, alteramos o movimento de respiração mas gradativamente ele vai se reequilibrando novamente. Não que isso seja absoluto, sabemos que por outras disfunções temos desequilíbrio no movimento respiratório. Estamos usando aqui como uma analogia para fazermos uma reflexão sobre o equilíbrio, e sua importância sobre as diversas óticas em nossa vida.

Quem nunca cometeu exageros, não é verdade? E quem nunca passou por fases difíceis, em que você tenta, tenta, e fatores diversos fazem-nos desequilibrar e cair. Mas também eis aqui o presente! O que seria desse exercício se não fossem os fatores que nos desequilibram? Como nos exercitaríamos?Movimento, aceleração, ritmo, são fatores que influenciam, de forma proporcional, diretamente e às vezes inversamente o nosso equilíbrio. Sentimentos como insegurança, medo, ansiedade, preocupação, nos fazem às vezes ficar paralisados, e às vezes correr em fuga, de forma muito acelerada, aumentando sobremaneira nossos riscos.

Hoje vou terminar com a figura de uma pessoa, experiente, nadando em um ambiente agitado, com correntezas, ondas e fluxos incertos. A importância de manter a calma, um estado psicológico de segurança, foco no objetivo final, manter o ritmo da respiração, do movimento dos braços e das pernas, assim como a coordenação, traduz um cenário da manutenção dos equilíbrios: físico, psicológico e motor. Este cenário pode ser análogo a outros setores de nossas vidas, seja o pessoal, profissional, espiritual, ou outro qualquer. A boa leitura do ambiente, foco, segurança, movimento, aceleração adequada e ritmo proporcional vão aumentar nossas chances de sucesso. Então, avalie, movimente-se, cuide da sua mente, não exagere, e quando possível, aproveite o fluxo.

out 1

A coisa está Russa? Acho que não!

Salvemos o português… e a xenofobia…


A grafia correta não é russa, e sim ruça! Portanto, não tem nada a ver com o país, e muito
menos com os russos. Mas aproveitando essa confusão na grafia, e no que parece, lembro
muito da música do Titãs: O que. Segue o meu trecho preferido, se é que tem outro:

Que não é, o que não pode ser que
Não é o que não pode ser que não é
O que não pode ser que não
É o que não pode ser que não (é)

Mas fiz esta introdução realmente para fazer uma analogia com o mercado financeiro deste momento. Durante um longo período acreditei que a expressão “A Coisa está ruça” – agora com a grafia correta, tinha alguma coisa a ver com o país, no entanto, pré-julgamentos, fazemos o tempo todo, ou por inocência, ignorância, ou prepotência, e segue por uma série de atributos do ego, ou, ou, ou. 

Quanto mais caminhamos na estrada da experiência e maturidade, percebemos que o ensinamento cristão de não julgamento, em todas as áreas, em todas as situações, é maravilhoso. Em contrapartida, o pré-julgamento, que antecede a um conhecimento de fatos e valores, é … – não vou julgar, ou pré julgar aqui, não conheço os fatos, e valores…Ruça, foneticamente nos confunde, principalmente em um momento que o país está em voga, no entanto, quer dizer rugoso, difícil, perigoso, e por aí vai. 

Brincadeiras à parte, hoje sugerimos esta reflexão conduzida por esta analogia, a respeito do mercado de capitais, cada vez mais acessível e com centenas, senão milhares de “especialistas” na internet, vendendo cursos, robôs, soluções, métodos, enfim, depende do seu interesse, estômago e disposição. 

Fato é que é um universo paralelo, com conceitos, teorias, metodologias que são influenciadas por gente, simplesmente, e essa gente, compra e vende baseada em interesses às vezes próprios, às vezes “de mercado”. Análises verticais, horizontais, por segmentos, e uma série de vieses dinâmicos podem ser abraçados ou rejeitados, conforme seus valores pessoais, e dinâmicas influenciadoras de massa, ou mais individuais, dentre várias outras variáveis. Iniciei minha carreira no mercado de aviação, onde desde o primeiro dia de trabalho aprendemos sobre perigo e risco, que toda atividade tem o seu risco, e que as atividades bem geridas vão sempre amadurecendo com essa gestão, desde que tenha metodologia de planejamento, avaliação e reaprendizado (resumidamente). 

Atualmente o mercado financeiro está deveras agitado, e teoricamente, após cada ciclo, todos amadurecem e evoluem, desde os processos de planejamento, até os processos executivos e preditivos. Convido você a nos acompanhar nesta caminhada, e se gostou, foi positivo na sua vida, repasse a pelo menos 3 pessoas que você deseja a evolução.