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ago 20

A máscara é primeiro em quem mesmo?

 

 

Mesmo as crianças e idosos sendo mais frágeis, a máscara de oxigênio que cai acima dos assentos na aeronave é primordial que seja colocada, antes, nas pessoas que presumimos com mais habilidades. Podemos comparar isso com decisões financeiras?

Vamos lá, para variar, alguma coisa relacionada com aviação! 

“Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Puxe uma das máscaras, coloque-a sobre o nariz e a boca, ajustando o elástico em volta da cabeça e respire normalmente, depois auxilie a criança ao seu lado.”

Algumas pessoas realmente não entendem! Não é uma questão de egoísmo, é um procedimento de segurança que foi estudado, e que segundos são preciosos para o sucesso em caso de uma emergência de fato. Dependendo da altitude, em caso de despressurização, são poucos segundos de consciência, e assim sendo, é necessário que os mais habilidosos estejam aptos para ajudar os menos habilidosos (no caso de crianças, idosos e outras pessoas com necessidades especiais).

Agora imagine isso em sua vida financeira, seria legal poder contar com máscaras de oxigênio? O que acha? 

Normalmente, na maioria das estruturas familiares, temos um provedor, ou dois, e outras pessoas que são dependentes em maior ou menor grau, que podem ser ascendentes (pais), ou descendentes (filhos) e que o eixo de sustentação da família depende da capacidade laborativa, saúde dos provedores, que chamaremos de AMI (Ativo Mais Importante).

AMI porque temos a nossa fase de sermos grandes geradores de receita para a família. Não que os outros não sejam “Ativos Importantes” (Lembra da máscara?), sob outra ótica são até mais importantes do que o(s) AMI(s), mas no momento da “ausência de oxigênio”, o melhor é obedecer o procedimento e garantir a segurança do primeiro, para que os demais possam ter “chances melhores”.

Voltando à questão financeira, hipoteticamente, se algo acontece com o ambiente e/ou com o(s) próprio(s) AMI(s), que ameace fortemente a atividade e continuidade do(s) AMI(s), os outros membros familiares e outros ativos podem ficar em sérios riscos, não é mesmo? No entanto, volto a citar a educação financeira. Nós, geralmente, não somos educados para adotarmos estratégias de proteção, proporcionais, ao longo da vida (ou seja, ter uma máscara de oxigênio para nós, e para nossos entes).

Gosto de citar o ambiente aeronáutico, pois como os acidentes, pela energia e dinâmica do transporte aéreo, são normalmente com gravidade e severidades pujantes, proporcionalmente, os procedimentos de segurança e seus estudos evolutivos também.

Entender qual é o seu plano de vôo, o boletim meteorológico para os ambientes de decolagem e pouso, a aeronave que você está usando, velocidade da viagem, os perigos e riscos deste vôo, é o nosso trabalho hoje. 

Mas simplificando, que momento de vida você está, quem está contigo nesta jornada (filhos, pais, idades, condições de saúde, etc.), plano e projetos de vida, ativos constituídos, em constituição e a constituir, perigos e riscos (saúde, atividades, etc), e soluções inteligentes para o momento de sua descontinuidade (para não falar suspensões pontuais de atividade, ou mesmo de morte), enfim, estudar os fatores que estão à sua volta, e auxiliá-lo(a) a estruturar um planejamento de proteção financeira, é o nosso trabalho hoje.

Agora… O planejamento é cortesia da casa, quando eu te ligar para agendar, não corra!!! (Risos)… A primeira reunião você vai ficar impressionado com o que pode ser agregado à sua vida, e não tem nenhum vínculo comercial. Só evoluímos se gostar do trabalho. Ficou curioso?!? Para cada AMI, um plano totalmente personalizado.

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, Consultor de Riscos, Parceiro da João Paulo Daher Corretora (Franqueado Prudential) e Sócio da RMx Finance.

ago 14

Filhos enxergam sempre Super Pais

Como somos vistos, e como realmente somos?

 

Esta semana, em razão das comemorações referentes ao Dia dos Pais, presenciamos inúmeras manifestações, principalmente das crianças, no que se refere à grandiosidade com que é vista a figura do pai.

“Super pai”, “ Pai Herói”, “Meu herói”, foram as mais vistas, nos bilhetes e mimos das escolas, em camisetas, posts, dentre diversas outras. 

É interessante poder imaginar como realmente somos, dentro da cabecinha de nossas crianças. O que podemos fazer para chegar o mais perto dessa realidade (realidade da cabecinha delas) é nos lembrar de quando nós imaginávamos a mesma coisa de nossos pais. 

A lembrança que eu tenho realmente é que o meu pai era gigante, era o mais forte, era um tremendo protetor, toda a referência de estabilidade, fortaleza, invencibilidade, estavam presentes na figura do Sr. Antônio, meu grande pai.

Praticamente um super-herói mesmo!

Realmente fazemos de tudo, para protegermos, educarmos, orientarmos, acolhermos nossos “pequenos”. E hoje é uma certeza para mim, que as gerações vindouras, tem no escopo do projeto divino ser melhor do que a geração atual. 

Em contrapartida, a geração atual tem o dever e a responsabilidade de preparar os meios e a infraestrutura para que esse desenvolvimento seja equilibrado em um mundo, uma sociedade, em que perigos e riscos brotam de todos os lados.

Entendo como  desenvolvimento equilibrado a ponderação de contato maior ou menor com as novas tecnologias, novos conceitos sociais, hábitos, novas ferramentas educacionais, tentando achar o equilíbrio das experiências, preservando nossos valores morais, éticos e religiosos, sem  também cometer o equívoco do isolamento desmedido, que pode represar uma angústia por experiências que, num futuro, podem sufocá-los, quando não estiverem assistidos mais pelos seus pais.

Vamos falar de um exemplo prático. Fica um pouco mais fácil a compreensão. Entendemos que a internet tem seus perigos (condições ou circunstâncias que têm o potencial de causar, ou contribuir com algum tipo de dano), e que esses perigos estão relacionados aos seus riscos (a probabilidade e severidade que este dano trará para o ser humano, operação ou equipamentos envolvidos), no entanto, privar uma criança completamente é prejudicial para o seu desenvolvimento, e deixá-la sem supervisão é assumir que podemos ter sérios danos em virtude de termos alí, um ambiente com um número ilimitado de perigos, cujos riscos são cada vez mais prováveis e severos.

Então, para realmente sermos os Super pais que elas entendem que somos, exige uma energia sobrenatural nos dias de hoje. Planejar, gerir, supervisionar, não só nosso ambiente adulto, como acompanhar o universo de nossas crianças, é uma tarefa hercúlea, equilibrar a oportunidade de evolução de nossos pequenos, e mitigar riscos, não significa todas as vezes, eliminar os perigos, mas sim conviver com eles com maturidade e planejamento.

Não é diferente em nossas vidas adultas. Educar pelo exemplo, é uma das formas mais efetivas de transmissão comportamental. Será que estamos tirando um tempo para realizar uma avaliação de nossos cenários?

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, Consultor de Riscos, Parceiro da João Paulo Daher Corretora (Prudential) e Sócio da RMx Finance.

ago 14

Por que não ter uma ATITUDE antes?

Geralmente as pessoas evitam inconscientemente avaliar situações que as coloquem em situações vulneráveis.

Neste final de semana, tivemos duas notícias desagradáveis aqui em casa. Uma, relacionada ao estado de saúde de uma amiga próxima. Outra relacionada a um acidente que resultou na perda da vida de um conhecido nos grupos de motociclismo. 

Apesar de sabermos que a vida é uma jornada, raramente paramos para replanejar questões adjacentes, porém relevantes, de nossas vidas.

Somos bem tendenciosos a cuidar de questões que nos promovem a “felicidade”, prazeres, diversões, negócios e oportunidades. Porém, não somos cuidadosos em avaliar riscos e perigos, que podem colocar em situações delicadas nossos principais e reais valores (a integridade da nossa pessoa, aspectos do desenvolvimento da nossa família, proteção patrimonial adequada, dentre outros).

Retornando às notícias acima, porque fica mais fácil analisarmos os casos concretos para o bem comum, pois compreendemos melhor com exemplos reais. 

No primeiro caso, relacionado ao estado de saúde de uma amiga próxima, a qual não citarei o nome, com a finalidade de preservar sua privacidade.

A senhora X, casada, na faixa de 40 anos de idade, mãe de um casal de filhos lindos, recebeu  o diagnóstico de câncer na sexta-feira dia 4 de agosto de 2023. Notícia extremamente indesejável, desagradável, desestabilizante, tanto para quem recebe quanto para os familiares, os quais ela não teve coragem ainda de contar para todos.

A senhora X, tem acesso aos suportes de saúde, hospitais, médicos, tratamentos com relativa complexidade. No entanto entendemos que em situações como essa, as questões logísticas, operacionais circunstanciais, relativas ao tratamento, causam um impacto contundente, na estrutura financeira e patrimonial familiar, comprometendo bases estruturais que foram construídas com grande energia, por vezes com dificuldades e sacrifícios. Quem já não teve algum conhecido próximo, em situação similar, não é verdade? 

O outro caso, um homem, de aproximadamente 30 anos, que se acidentou num passeio de moto, na manhã deste Domingo (06/08/2023), entre Goiânia e Abadiania. Esta notícia recebemos um um grupo de WhatsApp de motociclismo que participamos, portanto, não temos muitos detalhes, se deixou filhos, esposa, ou mesmo se tinha pais vivos que o esperavam em casa. Então, neste caso, não sabemos ao certo se haviam pessoas, empresas ou outras estruturas que dependiam da vida deste rapaz, ficando apenas na imaginação a torcida que seus entes fiquem amparados emocionalmente, e com as menores consequências possíveis.

Como citei linhas acima, não temos o hábito de planejar, levando em consideração questões que nos levem a projetar situações que nos são desagradáveis. Muitas vezes até fazemos isso, mas levamos em consideração bens materiais, e não avaliamos adequadamente nossa própria vida e os impactos decorrentes de nossos possíveis inconvenientes em vida, e mesmo nossa partida precoce. 

Considerar essas questões, muitas vezes é um exercício constrangedor, porém necessário, visto que todos estamos sujeitos às surpresas desagradáveis da vida. Considerar essas questões é um ato de planejamento preventivo, ou preditivo em alguns casos, um ato de amor para os nossos entes que dependem de nosso trabalho, nossa força e nossa consciência de que somos frágeis e sujeitos às agruras da vida. 

Enfim, esclarecer que existem formas de se planejar para os inconvenientes, com ferramentas modernas (com benefícios tributários, formação de reserva, dentre outras práticas contemporâneas) e proporção financeira favorável aos benefícios de cobertura, é desafiador. Isso por que as pessoas se recusam a conceber cenários em que fiquem fragilizadas, e tem uma tendência de valorar pouco seu próprio ativo humano.

Nunca é tarde para replanejar suas estratégias para situações indesejáveis. Pessoas que fazem isso e necessitam sempre nos agradecem.

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, Consultor de Riscos, Parceiro da João Paulo Daher Corretora (Prudential) e Sócio da RMx Finance.


jul 29

Renascimento…

Aproveitando o que construí de melhor na minha carreira e aprendendo um modelo maravilhoso para contribuir com a vida das pessoas.

 

E aí pessoal, tem um tempinho que não escrevo né! Tempos complicados, turbulentos difíceis, porém com oportunidades e perspectivas também. Vou resumir um pouco da história, porque ao final as coisas se justificam.

Desde que deixei pela última vez a gestão do Aeroporto de Goiânia em 2018, tenho tentado contribuir de alguma forma, dentro de propostas de empreendimentos, para a saúde e o bem-estar do ser humano. Empreendi na produção de líquidos naturais, em especial, água de côco, e os contextos de pandemia, bem como razões societárias, nos fizeram recuar, e repensar modelos, relacionamentos, bem como sentimentos de contribuição real, com sua amplitude do que poderíamos agregar com nosso “know how” adquiridos nos aeroportos, área de saúde (estudos de mais de década em bioeletrografias, terapias naturais,etc), e por últimos no mercado financeiro.

Mas por razões inexplicáveis para nós, e justificáveis para os planos do Divino, há alguns dias fui “encontrado” pelo jovem João Paulo Daher, um empreendedor, que buscava um parceiro para dar desenvolvimento em sua franquia de uma multinacional americana centenária.

Até então, eu havia dedicado uma energia enorme para me preparar e acrescentar ao antigo negócio de câmbio de moedas, outros produtos financeiros, sobremaneira na área securitária. De repente, vi à minha frente uma oportunidade de continuar meu aprendizado, e agregar valor a um negócio que gera um suporte de segurança financeira para a vida das pessoas, com uma metodologia de avaliação de riscos bem parecida com a qual lidamos anos e anos nos aeroportos, junto a uma empresa que preza pela qualidade das pessoas, de processos, de serviços e de suporte.

Firmamos uma parceria, e não por acaso, acredito eu, encontrei uma pessoa que o tamanho é diretamente proporcional ao coração. João Paulo, tem seus mais de 2 metros de altura, e um coração generoso, um profissional dedicado e compromissado, agora meu tutor nessa fase de aprendizado.

Nesta primeira semana de aprendizado, sinto realmente que posso utilizar conhecimentos que obtive durante minha carreira na aviação, e ajudar as pessoas a planejarem suas vidas com base em conceitos modernos de avaliação de riscos, com o suporte de pessoas diferenciadas como João Paulo Daher e Francisco Figueiredo, que me receberam com muito carinho e respeito numa equipe fantástica, com energia super positiva.

Para quem me conhece há mais tempo, não costumo pular de galho em galho, entrei na Infraero com 19 anos e foram 29 anos de carreira, enfrentando momentos de muito aprendizado. Honro meus mentores na área aeroportuária, sobremaneira o Sr. Walter Eustáquio de Faria, na pessoa a quem saúdo todos os outros profissionais que fizeram parte de meu aprendizado (visitei-o nesta data (30/07/23), para relembrarmos momentos saudosos).

Enfim, sinto que é um momento de construir novos caminhos, agregando valor a vida das pessoas oferecendo o que há de mais moderno em planejamento de vidas, na área financeira, com pessoas que dedicam suas vidas a dar suporte à vida de outras pessoas, seja em crescimento profissional, seja como proteção, suporte patrimonial e financeiro.

Para colocar tempero neste caldo, estarei postando, textos, vídeos e reflexões que nos despertarão para uma ótica preventiva e preditiva, o que chamamos a partir de agora de filosofinance, um blog que tem a intenção de gerar valor para todas pessoas que querem uma longevidade, com qualidade de vida e planejamento financeiro. 

 

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, Consultor de Riscos, Parceiro da João Paulo Daher Corretora (Prudential) e Sócio da RMx Finance.

nov 1

Independência e Autonomia

Você prefere ser dependente ou independente?


Na semana da independência, até pensei em outros temas, mas fica difícil não harmonizar com a vibração coletiva.Certamente, o tema provoca divagações que podem, ou não, encaixar num sistema de valores rígidos, ou mais flexíveis, ou seja, estamos, certamente tratando de conceitos relativos e relacionados a experiência de vida (experiência de experimentar mesmo, não relacionada à idade), e valores adquiridos em cenários diversos (familiares, de trabalho, e por aí vai). Podemos celebrar realmente uma independência? De fato ela é integral? No entanto, até acredito que no conceito puro sempre dependemos de algo, seja de coisas mais concretas (ambiente, ferramentas, infraestrutura, etc), seja de coisas imateriais (uma relação, ou relacionamento, conhecer um procedimento, de acreditar em algo).

Então, me parece que independência sempre vai ser um conceito relativo. Uma observação, não estou aqui desfazendo do momento histórico, apenas contextualizando para refletirmos sobre sua relatividade política e que possa agregar em nossas vidas e vibrações diárias.
Mudando o cenário, mas permanecendo na discussão, trazendo o conceito de independência ao seio familiar. É um dos objetivos dos pais, pelo menos acredito que deveria ser, dirigir esforços para que os filhos conquistassem essa relativa independência. Creio que a independência, ande sempre junto com a autonomia, outro conceito com um grau de relatividade imenso, porém com uma ótica diferente – vide os tratamentos dados em ambiente político, filosófico e educacional.

A bem da verdade e pendendo a balança para o lado extremo, são conceitos que não são plenamente alcançáveis, mas o equilíbrio do seu exercício (independência e autonomia) permite os seres humanos saudáveis, busquem oferecer ao seu próximo, experiências proporcionais das mesmas independência e autonomia, que tem base estrutural no respeito e amor ao próximo. Nos casos dos conflitos, para chegarmos às condições de independência e autonomia, parece ser a condição mais comum de evolução, dentro de nossa condição dual (filosófica), contraposição de interesses e valores, e abnegações parciais.
Pessoas, famílias, empresas, e Estados, que transigiram na linha da evolução ética e moral, compartilhando independência e autonomia, certamente evoluíram individualmente ou como
corpo coletivo. E neste ponto, voltamos ao equilíbrio da relatividade, pois não podemos ser totalmente independentes, nem tampouco autônomos. No exercício diário, evolutivo, dependemos de companheiros(as), do(a) colega de trabalho, sócios, do serviço da companhia de energia, das decisões políticas, das informações e da nossa fé.

Acredito que no fundo, o que deveríamos buscar não seja independência, ou negligenciar a dependência, mas uma relação sempre equilibrada no respeito pelas condições passadas e atuais, visando sempre um passo além, nesse relacionamento. Como uma criança que muda dia a dia suas necessidades, aos poucos vai conquistando autonomia, torna-se adolescente (acreditando que pode ser independente), e amadurece com a certeza de que pode confiar nas suas relações e dependências, lapidando o seu ego e harmonizando suas relações para servir ao seu próximo com amor.

O que isso tem haver com câmbio de moedas e direito? A interdependência das dinâmicas de mercado funcionam como molas, às vezes resistindo, às vezes empurrando. A regulação do mercado tenta equacionar o coletivo, variando do egoísmo ao altruísmo, e ao meu ver sempre em evolução.

out 25

Equilíbrio e Filosofia

Movimento, aceleração, ritmo, são fatores que influenciam, de forma 
proporcional, diretamente e às vezes inversamente o nosso equilíbrio.


Esse lance de compartilhar com vocês minha vibração de vida passa por experiências e visões muito pessoais, mas não deixa de ser um exercício de doação energética com o desejo de melhor proveito a todos(as).

Desde muito jovem fui um fã de bicicletas, skates e motocicletas, a experimentação de liberdade e o desafio ao equilíbrio sempre foram muito prazerosos para mim. E em um certo momento da vida começaram a fazer parte de uma expressão filosófica. Aproveito a oportunidade aqui para agradecer aos amigos que compartilharam comigo esta senda.

Engraçado é que a aplicação filosófica começou, neste cenário, principalmente com analogias ao equilíbrio e ao “mundo dual” (dia/noite, claro/escuro, certo/errado, etc), e ao tempo dedicado a vencer este desequilíbrio, fazendo o que ludicamente me divertira. Vamos exemplificar: No motociclismo, aparentemente (vamos economizar em leis de física), quanto menor o movimento, mais difícil é o equilíbrio, e o inverso é aparentemente proporcional. Sobre duas rodas, e com fatores como o peso, carga, calibragem, distância entre eixos, condições do terreno, ventos, etc, esses detalhes podem auxiliar, ou prejudicar no equilíbrio. Na vida, assim como nas finanças, ou qualquer outra atividade humana, fui percebendo que o equilíbrio é um fator sempre a ser analisado.

Em alguns casos fica claro que a tendência da natureza é buscar o equilíbrio. Nossa respiração, por exemplo. O movimento de inspirar e expirar, mesmo que façamos esforço para desequilibrar este movimento natural, de alguma forma o nosso organismo compensa. Ainda sim, quando nos exercitamos, ou sofremos algum impacto emocional, alteramos o movimento de respiração mas gradativamente ele vai se reequilibrando novamente. Não que isso seja absoluto, sabemos que por outras disfunções temos desequilíbrio no movimento respiratório. Estamos usando aqui como uma analogia para fazermos uma reflexão sobre o equilíbrio, e sua importância sobre as diversas óticas em nossa vida.

Quem nunca cometeu exageros, não é verdade? E quem nunca passou por fases difíceis, em que você tenta, tenta, e fatores diversos fazem-nos desequilibrar e cair. Mas também eis aqui o presente! O que seria desse exercício se não fossem os fatores que nos desequilibram? Como nos exercitaríamos?Movimento, aceleração, ritmo, são fatores que influenciam, de forma proporcional, diretamente e às vezes inversamente o nosso equilíbrio. Sentimentos como insegurança, medo, ansiedade, preocupação, nos fazem às vezes ficar paralisados, e às vezes correr em fuga, de forma muito acelerada, aumentando sobremaneira nossos riscos.

Hoje vou terminar com a figura de uma pessoa, experiente, nadando em um ambiente agitado, com correntezas, ondas e fluxos incertos. A importância de manter a calma, um estado psicológico de segurança, foco no objetivo final, manter o ritmo da respiração, do movimento dos braços e das pernas, assim como a coordenação, traduz um cenário da manutenção dos equilíbrios: físico, psicológico e motor. Este cenário pode ser análogo a outros setores de nossas vidas, seja o pessoal, profissional, espiritual, ou outro qualquer. A boa leitura do ambiente, foco, segurança, movimento, aceleração adequada e ritmo proporcional vão aumentar nossas chances de sucesso. Então, avalie, movimente-se, cuide da sua mente, não exagere, e quando possível, aproveite o fluxo.

out 15

Camb(i)aliando…

Quando falamos de finanças, em bom ou mau tempo, falamos de riscos, e riscos associados a perigos!

 

Uma das experiências mais ricas em informações é quando viajamos. Saímos do nosso ambiente e nos lançamos num novo espaço. Lugares, hospedagens, interações com pessoas, procedimentos e lugares enriquecem nossa percepção e evoluímos com este aprendizado. O fator financeiro também agrega na balança positiva. Planejar os custos da viagem em outra moeda também é um exercício financeiro agregador.


O mercado financeiro avança com modernizações, produtos e serviços, e fica cada vez mais acessível. Na mesma medida, ingressamos em cenários sociais tensos e tortuosos, imprevisíveis são os rumos e as tendências. Acredito que nesses momentos devemos estabelecer mais pontos de parada para replanejar nossas finanças pessoais, de forma micro e macro, a curto, médio e longo prazo.
Para realizar seus objetivos, planos, sonhos, com o “céu de brigadeiro” é bem mais fácil, mas com o “tornado” derrubando estruturas e desestabilizando geral, todo cuidado é pouco.

Quando falamos de finanças, em bom ou mau tempo, falamos de riscos, e riscos associados a perigos, ou seja, aumentamos os perigos no cenário (mercado volátil, inseguranças políticas globais, etc.) e assim a matriz de risco fica deveras complexa para se avaliar e mitigar os possíveis danos.
Mas na maioria das vezes, psicologicamente, quando falamos e planejamos coisas que gostamos, por exemplo, viagens, estamos propensos a imaginar só um cenário com tendência ao plano perfeito, e costumamos negligenciar alguns cuidados que nos poupariam horas, ou dias dedicados a sanar algum imprevisto.


Hoje não falaremos propriamente de conceitos de risco e perigo, nem tampouco aprofundaremos em técnicas para este gerenciamento. Ficaria enfadonho descrever técnicas, metodologias, cenários, tendências, e tudo mais. Para o público em geral é mais fácil contar com parceiros de confiança para auxiliar nesse planejamento. E nos pontos mais críticos desenhar bem uma cobertura de seguro. Dentro das finanças um dos mercados que incidem mais vetores de influência é o mercado de troca de moedas, o câmbio de moedas. O valor de uma moeda oscila frente a quê? Primariamente, lei da oferta e procura, no entanto quando o fator “interesse” ingressa na conta… Interesse em quê? Proteção de um contrato?  Proteção de desvalorização? A verdade é que o interesse em ganhar, ou não perder, ou perder menos, pelos milhares de motivos do mercado, com tal complexidade de ativos financeiros, torna tudo imprevisível.


Mas calma lá, mesmo no caos, com estratégia, existem formas de diluir o risco. A principal delas é, não compre, ou venda, tudo de uma vez, com o auxílio de profissionais de confiança, fracione as operações estrategicamente.

 

out 1

A coisa está Russa? Acho que não!

Salvemos o português… e a xenofobia…


A grafia correta não é russa, e sim ruça! Portanto, não tem nada a ver com o país, e muito
menos com os russos. Mas aproveitando essa confusão na grafia, e no que parece, lembro
muito da música do Titãs: O que. Segue o meu trecho preferido, se é que tem outro:

Que não é, o que não pode ser que
Não é o que não pode ser que não é
O que não pode ser que não
É o que não pode ser que não (é)

Mas fiz esta introdução realmente para fazer uma analogia com o mercado financeiro deste momento. Durante um longo período acreditei que a expressão “A Coisa está ruça” – agora com a grafia correta, tinha alguma coisa a ver com o país, no entanto, pré-julgamentos, fazemos o tempo todo, ou por inocência, ignorância, ou prepotência, e segue por uma série de atributos do ego, ou, ou, ou. 

Quanto mais caminhamos na estrada da experiência e maturidade, percebemos que o ensinamento cristão de não julgamento, em todas as áreas, em todas as situações, é maravilhoso. Em contrapartida, o pré-julgamento, que antecede a um conhecimento de fatos e valores, é … – não vou julgar, ou pré julgar aqui, não conheço os fatos, e valores…Ruça, foneticamente nos confunde, principalmente em um momento que o país está em voga, no entanto, quer dizer rugoso, difícil, perigoso, e por aí vai. 

Brincadeiras à parte, hoje sugerimos esta reflexão conduzida por esta analogia, a respeito do mercado de capitais, cada vez mais acessível e com centenas, senão milhares de “especialistas” na internet, vendendo cursos, robôs, soluções, métodos, enfim, depende do seu interesse, estômago e disposição. 

Fato é que é um universo paralelo, com conceitos, teorias, metodologias que são influenciadas por gente, simplesmente, e essa gente, compra e vende baseada em interesses às vezes próprios, às vezes “de mercado”. Análises verticais, horizontais, por segmentos, e uma série de vieses dinâmicos podem ser abraçados ou rejeitados, conforme seus valores pessoais, e dinâmicas influenciadoras de massa, ou mais individuais, dentre várias outras variáveis. Iniciei minha carreira no mercado de aviação, onde desde o primeiro dia de trabalho aprendemos sobre perigo e risco, que toda atividade tem o seu risco, e que as atividades bem geridas vão sempre amadurecendo com essa gestão, desde que tenha metodologia de planejamento, avaliação e reaprendizado (resumidamente). 

Atualmente o mercado financeiro está deveras agitado, e teoricamente, após cada ciclo, todos amadurecem e evoluem, desde os processos de planejamento, até os processos executivos e preditivos. Convido você a nos acompanhar nesta caminhada, e se gostou, foi positivo na sua vida, repasse a pelo menos 3 pessoas que você deseja a evolução.