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Monthly Archives:agosto 2023

ago 20

A máscara é primeiro em quem mesmo?

 

 

Mesmo as crianças e idosos sendo mais frágeis, a máscara de oxigênio que cai acima dos assentos na aeronave é primordial que seja colocada, antes, nas pessoas que presumimos com mais habilidades. Podemos comparar isso com decisões financeiras?

Vamos lá, para variar, alguma coisa relacionada com aviação! 

“Em caso de despressurização da cabine, máscaras de oxigênio cairão automaticamente. Puxe uma das máscaras, coloque-a sobre o nariz e a boca, ajustando o elástico em volta da cabeça e respire normalmente, depois auxilie a criança ao seu lado.”

Algumas pessoas realmente não entendem! Não é uma questão de egoísmo, é um procedimento de segurança que foi estudado, e que segundos são preciosos para o sucesso em caso de uma emergência de fato. Dependendo da altitude, em caso de despressurização, são poucos segundos de consciência, e assim sendo, é necessário que os mais habilidosos estejam aptos para ajudar os menos habilidosos (no caso de crianças, idosos e outras pessoas com necessidades especiais).

Agora imagine isso em sua vida financeira, seria legal poder contar com máscaras de oxigênio? O que acha? 

Normalmente, na maioria das estruturas familiares, temos um provedor, ou dois, e outras pessoas que são dependentes em maior ou menor grau, que podem ser ascendentes (pais), ou descendentes (filhos) e que o eixo de sustentação da família depende da capacidade laborativa, saúde dos provedores, que chamaremos de AMI (Ativo Mais Importante).

AMI porque temos a nossa fase de sermos grandes geradores de receita para a família. Não que os outros não sejam “Ativos Importantes” (Lembra da máscara?), sob outra ótica são até mais importantes do que o(s) AMI(s), mas no momento da “ausência de oxigênio”, o melhor é obedecer o procedimento e garantir a segurança do primeiro, para que os demais possam ter “chances melhores”.

Voltando à questão financeira, hipoteticamente, se algo acontece com o ambiente e/ou com o(s) próprio(s) AMI(s), que ameace fortemente a atividade e continuidade do(s) AMI(s), os outros membros familiares e outros ativos podem ficar em sérios riscos, não é mesmo? No entanto, volto a citar a educação financeira. Nós, geralmente, não somos educados para adotarmos estratégias de proteção, proporcionais, ao longo da vida (ou seja, ter uma máscara de oxigênio para nós, e para nossos entes).

Gosto de citar o ambiente aeronáutico, pois como os acidentes, pela energia e dinâmica do transporte aéreo, são normalmente com gravidade e severidades pujantes, proporcionalmente, os procedimentos de segurança e seus estudos evolutivos também.

Entender qual é o seu plano de vôo, o boletim meteorológico para os ambientes de decolagem e pouso, a aeronave que você está usando, velocidade da viagem, os perigos e riscos deste vôo, é o nosso trabalho hoje. 

Mas simplificando, que momento de vida você está, quem está contigo nesta jornada (filhos, pais, idades, condições de saúde, etc.), plano e projetos de vida, ativos constituídos, em constituição e a constituir, perigos e riscos (saúde, atividades, etc), e soluções inteligentes para o momento de sua descontinuidade (para não falar suspensões pontuais de atividade, ou mesmo de morte), enfim, estudar os fatores que estão à sua volta, e auxiliá-lo(a) a estruturar um planejamento de proteção financeira, é o nosso trabalho hoje.

Agora… O planejamento é cortesia da casa, quando eu te ligar para agendar, não corra!!! (Risos)… A primeira reunião você vai ficar impressionado com o que pode ser agregado à sua vida, e não tem nenhum vínculo comercial. Só evoluímos se gostar do trabalho. Ficou curioso?!? Para cada AMI, um plano totalmente personalizado.

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, Consultor de Riscos, Parceiro da João Paulo Daher Corretora (Franqueado Prudential) e Sócio da RMx Finance.

ago 14

Filhos enxergam sempre Super Pais

Como somos vistos, e como realmente somos?

 

Esta semana, em razão das comemorações referentes ao Dia dos Pais, presenciamos inúmeras manifestações, principalmente das crianças, no que se refere à grandiosidade com que é vista a figura do pai.

“Super pai”, “ Pai Herói”, “Meu herói”, foram as mais vistas, nos bilhetes e mimos das escolas, em camisetas, posts, dentre diversas outras. 

É interessante poder imaginar como realmente somos, dentro da cabecinha de nossas crianças. O que podemos fazer para chegar o mais perto dessa realidade (realidade da cabecinha delas) é nos lembrar de quando nós imaginávamos a mesma coisa de nossos pais. 

A lembrança que eu tenho realmente é que o meu pai era gigante, era o mais forte, era um tremendo protetor, toda a referência de estabilidade, fortaleza, invencibilidade, estavam presentes na figura do Sr. Antônio, meu grande pai.

Praticamente um super-herói mesmo!

Realmente fazemos de tudo, para protegermos, educarmos, orientarmos, acolhermos nossos “pequenos”. E hoje é uma certeza para mim, que as gerações vindouras, tem no escopo do projeto divino ser melhor do que a geração atual. 

Em contrapartida, a geração atual tem o dever e a responsabilidade de preparar os meios e a infraestrutura para que esse desenvolvimento seja equilibrado em um mundo, uma sociedade, em que perigos e riscos brotam de todos os lados.

Entendo como  desenvolvimento equilibrado a ponderação de contato maior ou menor com as novas tecnologias, novos conceitos sociais, hábitos, novas ferramentas educacionais, tentando achar o equilíbrio das experiências, preservando nossos valores morais, éticos e religiosos, sem  também cometer o equívoco do isolamento desmedido, que pode represar uma angústia por experiências que, num futuro, podem sufocá-los, quando não estiverem assistidos mais pelos seus pais.

Vamos falar de um exemplo prático. Fica um pouco mais fácil a compreensão. Entendemos que a internet tem seus perigos (condições ou circunstâncias que têm o potencial de causar, ou contribuir com algum tipo de dano), e que esses perigos estão relacionados aos seus riscos (a probabilidade e severidade que este dano trará para o ser humano, operação ou equipamentos envolvidos), no entanto, privar uma criança completamente é prejudicial para o seu desenvolvimento, e deixá-la sem supervisão é assumir que podemos ter sérios danos em virtude de termos alí, um ambiente com um número ilimitado de perigos, cujos riscos são cada vez mais prováveis e severos.

Então, para realmente sermos os Super pais que elas entendem que somos, exige uma energia sobrenatural nos dias de hoje. Planejar, gerir, supervisionar, não só nosso ambiente adulto, como acompanhar o universo de nossas crianças, é uma tarefa hercúlea, equilibrar a oportunidade de evolução de nossos pequenos, e mitigar riscos, não significa todas as vezes, eliminar os perigos, mas sim conviver com eles com maturidade e planejamento.

Não é diferente em nossas vidas adultas. Educar pelo exemplo, é uma das formas mais efetivas de transmissão comportamental. Será que estamos tirando um tempo para realizar uma avaliação de nossos cenários?

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, Consultor de Riscos, Parceiro da João Paulo Daher Corretora (Prudential) e Sócio da RMx Finance.

ago 14

Por que não ter uma ATITUDE antes?

Geralmente as pessoas evitam inconscientemente avaliar situações que as coloquem em situações vulneráveis.

Neste final de semana, tivemos duas notícias desagradáveis aqui em casa. Uma, relacionada ao estado de saúde de uma amiga próxima. Outra relacionada a um acidente que resultou na perda da vida de um conhecido nos grupos de motociclismo. 

Apesar de sabermos que a vida é uma jornada, raramente paramos para replanejar questões adjacentes, porém relevantes, de nossas vidas.

Somos bem tendenciosos a cuidar de questões que nos promovem a “felicidade”, prazeres, diversões, negócios e oportunidades. Porém, não somos cuidadosos em avaliar riscos e perigos, que podem colocar em situações delicadas nossos principais e reais valores (a integridade da nossa pessoa, aspectos do desenvolvimento da nossa família, proteção patrimonial adequada, dentre outros).

Retornando às notícias acima, porque fica mais fácil analisarmos os casos concretos para o bem comum, pois compreendemos melhor com exemplos reais. 

No primeiro caso, relacionado ao estado de saúde de uma amiga próxima, a qual não citarei o nome, com a finalidade de preservar sua privacidade.

A senhora X, casada, na faixa de 40 anos de idade, mãe de um casal de filhos lindos, recebeu  o diagnóstico de câncer na sexta-feira dia 4 de agosto de 2023. Notícia extremamente indesejável, desagradável, desestabilizante, tanto para quem recebe quanto para os familiares, os quais ela não teve coragem ainda de contar para todos.

A senhora X, tem acesso aos suportes de saúde, hospitais, médicos, tratamentos com relativa complexidade. No entanto entendemos que em situações como essa, as questões logísticas, operacionais circunstanciais, relativas ao tratamento, causam um impacto contundente, na estrutura financeira e patrimonial familiar, comprometendo bases estruturais que foram construídas com grande energia, por vezes com dificuldades e sacrifícios. Quem já não teve algum conhecido próximo, em situação similar, não é verdade? 

O outro caso, um homem, de aproximadamente 30 anos, que se acidentou num passeio de moto, na manhã deste Domingo (06/08/2023), entre Goiânia e Abadiania. Esta notícia recebemos um um grupo de WhatsApp de motociclismo que participamos, portanto, não temos muitos detalhes, se deixou filhos, esposa, ou mesmo se tinha pais vivos que o esperavam em casa. Então, neste caso, não sabemos ao certo se haviam pessoas, empresas ou outras estruturas que dependiam da vida deste rapaz, ficando apenas na imaginação a torcida que seus entes fiquem amparados emocionalmente, e com as menores consequências possíveis.

Como citei linhas acima, não temos o hábito de planejar, levando em consideração questões que nos levem a projetar situações que nos são desagradáveis. Muitas vezes até fazemos isso, mas levamos em consideração bens materiais, e não avaliamos adequadamente nossa própria vida e os impactos decorrentes de nossos possíveis inconvenientes em vida, e mesmo nossa partida precoce. 

Considerar essas questões, muitas vezes é um exercício constrangedor, porém necessário, visto que todos estamos sujeitos às surpresas desagradáveis da vida. Considerar essas questões é um ato de planejamento preventivo, ou preditivo em alguns casos, um ato de amor para os nossos entes que dependem de nosso trabalho, nossa força e nossa consciência de que somos frágeis e sujeitos às agruras da vida. 

Enfim, esclarecer que existem formas de se planejar para os inconvenientes, com ferramentas modernas (com benefícios tributários, formação de reserva, dentre outras práticas contemporâneas) e proporção financeira favorável aos benefícios de cobertura, é desafiador. Isso por que as pessoas se recusam a conceber cenários em que fiquem fragilizadas, e tem uma tendência de valorar pouco seu próprio ativo humano.

Nunca é tarde para replanejar suas estratégias para situações indesejáveis. Pessoas que fazem isso e necessitam sempre nos agradecem.

Advogado, Empresário, Mestre em Direito, Especialista em Gestão de Aeroportos e Especialista em Análise de Ações e Finanças, Consultor de Riscos, Parceiro da João Paulo Daher Corretora (Prudential) e Sócio da RMx Finance.